Madrugada adentro escrevo, me entretenho Poesia é o que tenho Morrer só ou esperar que alguém venha Me ajudar quando preciso, não há quem tenha Capacidade de escutar, aconselhar, só desdenha Nem dá tempo pra pensar, problema em liquidação Dificuldade todo mês parcelada em frustração Enfrentando, conquistando, persistente Passado me assombra, encaro e sigo em frente Resolvo-me aqui dentro, não me espalho Problemas vem de monte, escalo sem atalho É até hilário, achar que sou otário Botando o time em cena vou mudando esse cenário Meu ódio no ataque razão vem na defesa No volante a ironia no centro a sutileza Conquistando a vitória sem deixar mancada Entrando pra história, marcando a goleada Madrugada adentro, insônia bate a milhão Frustração, máquina de fazer vilão Expressando o dia a dia, talvez você nem sente As pessoas ao redor nunca me entendem Madrugada adentro, insônia bate a milhão Frustração, máquina de fazer vilão Expressando o dia a dia, talvez você nem sente As pessoas ao redor nunca me entendem A noite passa, não tem pressa, tô sem sono A mente segue como praça vazia no outono Solidão, e o dia é sem estrela Por isso a noite é bela, nela brilho a vida inteira Trabalho o dia inteiro, mantenho-me ocupado Tempo livre é caro, não hesito em gastá-lo Uma vida vazia perde o significado Meu sonho é real, tenho significado-o Nem desprezar o hoje ou só pensar no amanhã A mente ansiosa não cresce igual peter pan Felicidade tá em si, basta só procurar Não importa dia ou noite um céu sempre vai brilhar Tipo existencialismo, tão profundo filosófico Questiono todo dia qual é mesmo meu propósito Conhece a ti mesmo quem dera fosse fácil Nesse livro da minha vida, essa escrita é só o prefácio Madrugada adentro, insônia bate a milhão Frustração, máquina de fazer vilão Expressando o dia a dia, talvez você nem sente As pessoas ao redor nunca me entendem Madrugada adentro, insônia bate a milhão Frustração, máquina de fazer vilão Expressando o dia a dia, talvez você nem sente As pessoas ao redor nunca me entendem