Imagine você, naquele domingo de tédio Chuva cai lá fora, pela janela só vê os prédio Sem paz ao mesmo tempo sem remédio Tudo que enfrenta agora é o pesado sacrilégio Levantar, sair da cama, buscar algo pra fazer Mas você nesse estado tem vontade nem de comer Desassossego consome por dentro pura inquietação Fecha os olhos tenta dormir, a mente a milhão Semana foi pesada, trabalhando todo dia Virando várias madrugada, nem sua família via Perdendo a crença em Deus sem nem saber o porquê Talvez a mesma razão de muitos que a dizem ter Decidi refletir os problemas atuais Queria fugir do tédio ele me consome mais Pensar em problemas com certeza não é solução Devia ficar em paz, não me consumir de solidão Vejo pessoas felizes, tolas talvez inocentes Fico refletindo o que se passa em suas mentes Muitas vezes perdidas, criando falsa ilusão Tanto sorriso vemos, mas quantos são em vão? O consumismo te consome, cê nem percebe Deixa a vida te levar ela nem é leve Pedi tão pouco a vida e ela esse pouco me negou Caneta, caderno, versos, tudo que me restou Foi ai que a vida levou outra história Quando o Sol renasceu Olhei pro céu além de tudo O mundo era meu Cem anos de solidão, todos os dia, frio Estranha sensação no coração quente do Brasil Amassado, chego em casa depois do serviço Metro lotado, busão atrasado, todo dia isso Rotina cansa, minha cabeça não descansa Na mente as lembrança, de quando era criança Saudade me assola, saudade do que já fui Saudade de mim mesmo, nem isso diminui Não me sinto mais em casa, nem mesmo confortável Sua mente era casa, mas hoje tá deplorável Nunca nos realizamos, entre nós um abismo Nem sequer nos amamos, viver é tão difícil Tô sozinho, rodeado do silêncio, triste Frustração bate forte na cabeça, persiste Na cama continuo, o dia já passou Tenho medo da semana que ainda nem começou Foi ai que a vida levou outra história Quando o Sol renasceu Olhei pro céu além de tudo O mundo era meu Olhei pro céu além de tudo O mundo era meu