Após Calípso o que virá no bojo da viola? Após Calipso o que consola o oco do tambor que chora? Que venha o beleguendengue dançando o merengue Ronca o som da pororoca das mandas do norte Vem o som do mamulengo meu xodó meu dengo O som do toque tengulengo que não teve sorte Após Calipso, quem cantará a língua lá do céu da boca? Após Calipso, a ginga da cabocla, o pé no tombado da toca A senha é o som desse batuque batendo no muque Se secou água da fonte vai beber no mangue A senha é o som desse repente no ranger dos dentes Ao longe escuta o som latente o novo Big bang Depois de mudo, o que será do som daqui que a gente toca? O choro e o riso de quem me provoca? O doce amargo a dor maior que se suporta? E o nome do Deus que me abrirá a porta?