Bebo e não pago No bar do balacobaco Foi um Deus, foi um baco Que pagou pra eu beber Gosto do gosto Desse tal de tira gosto E guarde um pedaço pra mim Que eu tô disposto pra comer E o bar do belinho tá lotado E um bebum bebe cana no balcão E tá rolando um som de embolada É vicente e dilzinho no salão, lá no salão Se eu der um tombo, se eu der outro a serra vira Cai dentro da macambira, eu corro mais do que preá Eu dou um pulo e é tamanha ligeireza Eu quebro tamborete, mesa e cadeira de balançar Quero beber, quero pagar sem dar vexame É batata, cebola, inhame, é macaxeira do Pará Você precisa ir na fazenda do azeite Onde cabra não dá leite e bode velho da mamá Tatarubola, tataru também consola Na bola do mundo inteiro Na bola você não dá Sou esquentado e não monte no meu cangote Se montar, leva chicote e morre doido de apanhar Taratata, eu sou irmão de ludugero Que abriu um cemitério com a ponta de seu punhar Você não dá, não dá, você não vê, não viu Quando o macaco subiu fazendo pelo sina E vindo de serra talhada eu passei em santa rita E me deram um laço de fita pra eu botar no meu ganzá Repara mesmo é meu ganzá meu ganzá lindo E segura a bola menino e bote a cadeira pra lá E bate lá com seu dinheiro e mande fazer um ganzá Mas diga a ele que não faça ganzá gogo Que eu tô pondo no pescoço e pode balalança