No tiene caso fingir Si un palpitar nos delata. Que ganas con pretender Que al verme no sientes nada. Cuéntame como logras sobrevivir Si los recuerdos te dejan dormir Quiero saber lo que ha sido de ti, Si no has llorado en silencio Y el tiempo no cura El vacío que llevas por dentro. Como es que hoy Me pides que use la cabeza, Que ya no somos adolescentes Y no hay que herir a la gente. Yo, no puedo estar ya ni un segundo Sin verte, sin rozar tus labios Porque me falta el aire. Como en los viejos tiempos Te acercas y me pierdo, Y vuelves a tener mi corazón entre tus dedos. Como en aquellos tiempos Me besas y amanecen, Y sólo de pensarlo ya mi alma se estremece, Como en los viejos tiempos. No tiene caso negar Que tiemblas cuando me hablas. Que ganas con esconder Que la razón se te escapa. Quiero contarte como sobreviví Y sin tu abrazo intenté ser feliz. Quiero que sepas lo que ha sido de mi Cuanto he llorado en silencio Y ni el tiempo ha podido arrancarte de mi Pensamiento. No tiene caso mentirle a la piel. Como en los viejos tiempos... Não tem porque fingir Se um palpitar nos delata/denuncia Que ganhas com pretender Que ao me ver não sente nada Conte-me como conseguiu sobreviver Se as recordações te deixam dormir Quero saber o que foi de você Se não chorou em silêncio E o tempo não cura O vazio que leva por dentro Como é que hoje Me pede que use a cabeça, Que já não somos adolescentes E não tem porque ferir as pessoas E eu, não posso estar já nem um segundo Sem te ver, sem roçar seus lábios Porque me falta o ar Como nos velhos tempos Te aproximas e me perdo, E voltas a ter meu coração entre seus dedos Como naqueles tempos Me beijas e amanhece E só de pensá-lo já minh'alma se estremece Como nos velhos tempos Não tem porque negar Que treme quando fala comigo Que ganhas com esconder Que a razão te escapa Quero contar-lhe como sobrevivi E sem seu abraço tentei ser feliz Quero que saiba o que foi de mim Quando chorei em silêncio E nem o tempo pode te arrancar de meu pensamento. E não tem porque mentir a pele. Como nos velhos tempos...