O músculo queima, retorce E, mesmo que eu force, não vai parar Quando a pele se encher de ranhuras Quando tudo não for mera frescura E não existir mais linha de chegada Talvez vejamos que sempre existiram cruzadas Mais nobres que a nossa Quem navega à toa Pode sentir compaixão Ao avistar outra pessoa Navegando também sem direção Quando o comandante abandona o navio Quando o convés está vazio Não existe mais nenhum horizonte Fica claro que vida e morte Sempre estiveram defronte