Madrugada paulista E estranhamente morna E a janela sem vista Cortina finge que adorna São dois copos, dois leitos E uma só pessoa Muitos versos são feitos E a razão não é à toa É saudade desesperada De uma intimidade Que não há nessa madrugada É saudade desesperada De uma intimidade Que não há nessa madrugada