Quem pode explicar se eu entrei No meio do fogo sem ao menos me queimar Quem pode explicar aquela mão misteriosa Escrevendo na parede do Reino Belzazá Quem pode explicar que através da oração E do louvor fez a prisão se abalar Quem pode explicar ao som de gritos e buzinas Fez uma muralha gigantesca desabar Ninguém pode explicar, ninguém me vê Ninguém me toca apenas sente Que estou aqui neste lugar Onipotente, Onisciente Onipresente o meu nome é Jeová Eu quem complico, descomplico E explico porque compliquei Eu sou mistério e não tem explicação Quando eu quero eu ponho o mar na minha mão Vai ser mistério quando eu chegar No dilema e resolver a confusão Eu sou mistério na fornalha Eu sou mistério na tua casa Eu sou mistério lá na cova Eu sou mistério na tua prova Mistério nesse mar Mistério no trabalhar Mistério a pelejar Mistério eu sou no teu cantar Ninguém entende como estou agindo O mar fechado daqui a pouco está se abrindo Não questione como eu irei fazer Eu sou mistério e dessas coisas eu sei fazer Eu sou mistério, mistério eu sou Faço comer capim o rei Nabucodonosor Estou quebrando o braço de faraó Abato o exaltado e exalto o que está no pó Estou passando aqui, e resolvendo lá Estou passando aqui, e visitando lá Estou passando aqui, cessando a guerra lá Estou passando aqui, abrindo porta lá Estou passando aqui, e assinando lá Estou passando aqui, estou livrando lá Estou passando aqui e estou lá ao mesmo tempo