Não se põe remendo de pano novo Em roupa velha, não, não Não se põe vinho novo Em odre velho jamais Porque a roupa e o odre Não aguentam pressão Primeiro um rasgo depois um rombo E o estrago fica bem pior É o mesmo que viver de aparência Um reméndo hoje outro amanhã Já é tempo de viver Embriagado do espírito de Deus Mas os reméndos lhe adoecem E lhe fazem mendigar a paz Troque o odre porque o vinho Não para de jorrar Se o vinho está se perdendo Melhor seu odre trocar Transborde em mim vinho novo