Ela caminhava já sem alegria Queria esquecer logo aquele dia Morrera o seu filho a quem ela tanto amava E indo sepultar ela agora estava A multidão a acompanhava em silêncio Só se ouvia choro, pranto e lamento As lágrimas da perca em seu rosto rolavam Enquanto os passos da tristeza ela dava A proporção que da cidade ia saindo Jesus e a outra multidão ia chegando A multidão da morte era choro e pranto A multidão da vida ia se alegrando Jesus vendo o esquife, conhecendo a história Chegou perto da pobre viúva que chora E vendo o seu amor pelo seu filho jovem Acalentou e com autoridade, lhe deu uma ordem Não chores! Mas o menino continua morto Não chores! Mas eu perdi meu bem mais precioso Não chores! Porque ainda há uma esperança e ela não morreu Não chores! Mas não há jeito está tudo acabado Não chores! Mas o meu filho será sepultado Não chores! Porque quem te ordena se acalmar Sou Eu Sou Eu, Sou Eu O dono da vida Sou Eu O que ressuscita Sou Eu O que te renova Sou Eu O que te aviva Sou Eu O que enxuga o choro Sou Eu que dá sorriso novo Sou Eu que estou a falar Eu cheguei desse funeral e vou ordenar! Menino me ouça e faça o que te digo Pois não é um mortal que está falando contigo Quem está te ordenando até o vento O conhece Então não perde tempo, te levanta e obedece Levanta, levanta, levanta, levanta, levanta Levanta, levanta, levanta O menino levanta, a multidão dá glória Dizendo tem profeta, Deus nos visitou agora O povo que chorava, agora se alegra E lá no cemitério, o funeral espera No portal da cidade, agora é céu na terra Ninguém entende nada, o velório virou festa Jesus chegou na cena e mudou a história Ele deu vida ao moço e te dá vida agora Hoje Ele transforma este velório Em culto de vitória Agora Eu falo com Meu povo na terra E quem está bradando é O general de guerra Hoje Eu quero encher a Minha igreja e quem impede? Então não perde tempo, se levanta e obedece Levanta e adora, levanta e adora Levanta e exalta, levanta e dá glória Eu abro os teus olhos, arrebato a tua alma E te faço enxergar a minha glória nesta casa Hoje Eu cheguei na cena e mudei a história Dei vida ao moço e te dou vida agora Hoje eu transformo esse teu velório Em culto de vitória Não chores