Tinha água de janeiro na minha bebida Não se prenda entre os planos Tinha água de janeiro na minha bebida Se você quer saber Eu vou desamarrar A sua inconsequência É a minha consequência Mas e quem vai dizer Que o mundo vai mudar? A bola encaçapa na mira que o foco atenta Tinha água de janeiro na minha bebida Não se prenda entre os planos Tinha água de janeiro na minha bebida Tome o seu prazer Mas não de um gole só A ignorância que conserva É sempre a melhor Reprima seu querer E logo vai entender O portal humano É a porta do prazer Tinha água de janeiro na minha bebida Não se prenda entre os planos Tinha água de janeiro na minha bebida Tudo que faz aqui Uma hora vai voltar Tranquilo e calmo É o coração que vive a gargalhar O universo é em terça-feira A voz vem na quinta A mente em oitava Espinho cego não pinica Tinha água de janeiro na minha bebida Não se prenda entre os planos Tinha água de janeiro na minha bebida O ser humano, não entender o ser humano A confiança é um bolo gourmet Em forma de escudo Cortado por uma faca de dois gumes A vida é um lampejo Arde Desbota Luz de vagalume A evolução humana Detem-se do reflexo do passado Mas sobretudo Das quebras dos paradigmas antigos No presente O ser humano não entende Que o ser é humano Capaz de aceitar o ser Que o ser é humano Capaz de aceitar o ser Tinha água de janeiro na minha bebida Não se prenda entre os planos Tinha água de janeiro na minha bebida