Pedalando um velocípede Me lembro, bem garotinho No trapézio do meu circo Lá no fundo do quintal Minha mãe gritando: “-Filho, não se suje no barranco Não se esqueça do pião Espere o seu irmãozinho Que te olha encantado E te segue a cada passo Voando com o cata-vento Brincando de pique-esconde” Na mais tenra inocência Debaixo das asas de Deus Onde o mal não entra Não há mal, não Não há mal, não Não há mal nenhum Criar, criar criança Roda, roda-gigante Pique-esconde e bandeira Brincar é o horizonte Não há mal nenhum