Desisti de tentar me segurar Essa rígida armadura que vesti Mais me prende do que protege Me ensinaram a fazer do amor O que eu queria Me mostraram que conhecendo Regras, eu faria Do meu amor o que quisesse Mas, veja que lástima ultrajante Esqueceram de ensinar-me O amor vive de rasgar manuais Decepcionar expectativas Magnetizar obsessões Transmutar razão em borboleta Criar ornamentação inútil Esteticamente imbuída do poder do transe Edificar castelos de areias Cidades feitas de nuvens Achar no corpo novos caminhos para Monásticas e pagãs cidades dos prazeres Talhar nas árvores dos Jardins da Delícia Promessas mentirosas Profecias insensatas E eu?