Sigo livre pá clamar de cá Ando livre pá arriar agdá Canto livre pá chamar Oya Se o meu santo é preto e desce o que se pode falar Consagrar cortar e captar Risca o ponto pega vence e vá Quem condena sabe a regra já A justiça é ferro e fogo a Seita é aceitar! Tu falas em meu nome Coloca minha roupa Se veste do meu santo E depois se poupa Parei de bater palma Não quero me calar Abro minha boca A farsa descoberta Todos entendendo To atenta esperta To aqui to vendo Eu sou de iansã com Ogum Ideias do mal eu derrubo Corto com a minha espada O Tempo nos entrega Enfim a liderança Da nossa cultura Da nossa herança Na esquina oferendas Artistas na estrada Cantando sua crença Coragem dando a cara Querem fechar as portas Que enfim foram abertas Aqui não tem Santinho não Ogum me deu a meta De guardar o terreiro Só os verdadeiros Entrarão O seu dinheiro não paga Chega de exploração Aceito toda forma De perdão Mas se seu ego Quiser pegar o meu lugar é Corto com a minha espada