Deixo-me navegar nesse horizonte Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio Pra viver Guardei seus olhos Como se guarda pedraria Guardei seus olhos De tanto guardar, eu teria Tentei pedir desculpa De tanto tentar entender Que quanto mais tentava Me afastava de você Etéreo, corpo sincero Que um dia dançou Em mim Desespero, ainda espero Que um dia se perca aqui Deixo-me navegar nesse horizonte Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio Pra viver Não te lembro, pra não me agradar É sedutora minha habilidade de te inventar Um ledo engano, ação sem plano é se jogar, rapaz Á quem tem gana, não se dá conta Do tanto que se faz Deixo-me navegar nesse horizonte Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio Pra viver Não se pode ter demais Se não é capaz, de se imaginar Não se pode ter demais Se não é capaz