Escondeu seu niilismo Fez do quarto um camarim Pintou os olhos de escarlate Perfumou-se de alecrim Preparou seu figurino Se equilibrou no trampolim Tirou as marcas do desgaste Pintou a boca de carmim O sonho uterino Do filho que nunca terá Mudou seu nome de batismo Por outro mais de galarim Vestido feito em alfaiate Estampado de jasmim Ignorou olhar cretino E a paquera tão chinfrim Pra ser chamada de biscate Tal qual Geni no Zepelim Te querem menino E dizem que nunca será