A cidade dorme um sono alado E para o céu, meu ser está voltado! Doce mistério então flutua e a Lua Sonhar parece num passado Penso num amor cruel, tristonho Oh que penar! Sofri dentro de um sonho! Essa natureza cheia de tristeza Um triste e frio olhar eu ponho Oh se Deus me desse Esse poder de assistir Do céu a noite quando desce! E lá no azul, eu viveria a sorrir Sem mais sofrer de amor No convívio doce das estrelas a brilhar Talvez fugisse a minha dor! Pobre de mim, querendo assim O céu e as graças do senhor Se sou um triste pecador Nesse sono imenso da cidade Vejo, oh sim, sutil serenidade! Doce mistério então flutua e a Lua Parece rir da humanidade Todo firmamento a ofuscar Depõe o olhar nas mágoas desse mundo! E a natureza, presa de tristeza Por nós sentindo um dó profundo