Laécio Beethoven

Rio de Algodão

Laécio Beethoven


Tom: G

Intro: G  D/F#  Em  Em/D  C  C#º  D7(9)  D#7  D7

Gm          D/F#          Eb                 Eb/Db         Cm
Solidário ao órfão de pai/mãe, ao choro que rega todas as dores,
          Cm/Bb            D7                 D#7     D7      G
Ao lado escuro da lua crescente, ao cego que sente falta das cores;
              D/F#       Em                Em/D            C
Às flores amputadas do botão, a outras que secam antes do corte
              C#º           D7(9)          D7                G   D/F#
Privando roseira-mãe da má sorte, nasce assim um rio de algodão.
C              D     (G D/F#) C            B7              C
Leito e manancial: coração. Seu curso seguirá qualquer um norte.
G    D/F#  Em Em/D C   C#º       D7(9) D7
Rio de Algodão!       Rio de algodão!
G           D/F#       Em       Em/D                 C
Na brisa do rio de algodão voam serenas folhas de lembrança
         C#º                D7(9)       D7              G
E a esperança, tecendo o cordão umbilical da nascente criança.
            D/F#            Em            Em/D              C
Nas águas macias, cheiro de paz, gosto de vida e textura de neve.
              C#º            D7(9)               D7             G    D/F#
O tempo não conta. O vento é leve. Pobreza, riqueza, lá tanto faz!
C           D              (G D/F#)C            B7             C
Filho de trovão, por certo, capaz de mudar seu curso num raio breve.
G     D/F#    Em Em/D C  C#º   D7(9) D#7 D7
Rio de Algodão!       Rio de algodão!
Gm         D/F#             Eb                 Eb/Db            Cm
Solidário a si, enquanto se finda calado, ao encontro do mar profundo,
           Cm/Bb          D7              D#7       D7      G
Sua lama dissolve com fé ainda, algemas tiradas das mãos do mundo.
          D/F#             Em              Em/D            C
Velado de brio e de transparência arrasta razões até ser notado
           C#º            D7(9)                     D7           G     D/F#
E o anzol da maldade, ora quebrado. Refresca corredeiras da inocência.
C                   D       (G D/F#) C          B7           F#º Fº E9
Jamais pretende pra si a demência de no mar solver-se, aniquilado.
A9            E7/G#       F#m                 F#m/E      D
Porque no leve rio de algodão os peixes são capuchos amorosos.
            D#º              E7(9)                 E7         A9
As aves são almas de outros rios, os golfos são retalhos calorosos.
         E7/G#             F#m             F#m/E               D
Quando a frieza da morte chegar, ondas nem sal lhe trarão "finitude”.
         D#º              E7(9)         E7               A9   E7/G#
Tal baronesas flutuam no açude, flutuaria nas ondas do mar.
D             E9       (A9 E7/G#)  D              C#7     D
Flutuaria nas ondas do mar.        Flutuaria nas ondas do mar.
A9       E7/G#  F#m F#m/E  D D#º       E7(9) E7  A9     E7/G#  F#m (E F)
Rio de Algodão!            Rio de algodão!      Rio de algodão!

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