Tom: G Intro: G D/F# Em Em/D C C#º D7(9) D#7 D7 Gm D/F# Eb Eb/Db Cm Solidário ao órfão de pai/mãe, ao choro que rega todas as dores, Cm/Bb D7 D#7 D7 G Ao lado escuro da lua crescente, ao cego que sente falta das cores; D/F# Em Em/D C Às flores amputadas do botão, a outras que secam antes do corte C#º D7(9) D7 G D/F# Privando roseira-mãe da má sorte, nasce assim um rio de algodão. C D (G D/F#) C B7 C Leito e manancial: coração. Seu curso seguirá qualquer um norte. G D/F# Em Em/D C C#º D7(9) D7 Rio de Algodão! Rio de algodão! G D/F# Em Em/D C Na brisa do rio de algodão voam serenas folhas de lembrança C#º D7(9) D7 G E a esperança, tecendo o cordão umbilical da nascente criança. D/F# Em Em/D C Nas águas macias, cheiro de paz, gosto de vida e textura de neve. C#º D7(9) D7 G D/F# O tempo não conta. O vento é leve. Pobreza, riqueza, lá tanto faz! C D (G D/F#)C B7 C Filho de trovão, por certo, capaz de mudar seu curso num raio breve. G D/F# Em Em/D C C#º D7(9) D#7 D7 Rio de Algodão! Rio de algodão! Gm D/F# Eb Eb/Db Cm Solidário a si, enquanto se finda calado, ao encontro do mar profundo, Cm/Bb D7 D#7 D7 G Sua lama dissolve com fé ainda, algemas tiradas das mãos do mundo. D/F# Em Em/D C Velado de brio e de transparência arrasta razões até ser notado C#º D7(9) D7 G D/F# E o anzol da maldade, ora quebrado. Refresca corredeiras da inocência. C D (G D/F#) C B7 F#º Fº E9 Jamais pretende pra si a demência de no mar solver-se, aniquilado. A9 E7/G# F#m F#m/E D Porque no leve rio de algodão os peixes são capuchos amorosos. D#º E7(9) E7 A9 As aves são almas de outros rios, os golfos são retalhos calorosos. E7/G# F#m F#m/E D Quando a frieza da morte chegar, ondas nem sal lhe trarão "finitude”. D#º E7(9) E7 A9 E7/G# Tal baronesas flutuam no açude, flutuaria nas ondas do mar. D E9 (A9 E7/G#) D C#7 D Flutuaria nas ondas do mar. Flutuaria nas ondas do mar. A9 E7/G# F#m F#m/E D D#º E7(9) E7 A9 E7/G# F#m (E F) Rio de Algodão! Rio de algodão! Rio de algodão!