Olha a palha do coqueiro quando o vento dá Olhe o tombo da jangada nas ondas do mar Olhe o tombo da jangada nas ondas do mar Olha a palha do coqueiro quando o vento dá Imbalança, imbalança, imbalançar Imbalança, imbalança, imbalançar Imbalança, imbalança, imbalançar Imbalança, imbalança, imbalançar Pra você agüentar meu rojão É preciso saber requebrar Ter molejo nos pés e nas mãos Ter no corpo o balanço do mar Ser que nem carrapeta no chão E virar folha seca no ar Para quando escutar meu baião Imbalança, imbalança, imbalançar Imbalança, imbalança, imbalançar Imbalança, imbalança, imbalançar Imbalança, imbalança, imbalançar Imbalança, imbalança, imbalançar Olha a palha do coqueiro... Você tem que viver no sertão Pra na rede aprender embalar Aprender a bater no pilão Ver relâmpago no mei dos trovão Fazer cobra de fogo no ar Para quando escutar meu baião Imbalança, imbalança, imbalançar