Entra, encosta a porta, senta aí Como vai seu silencioso desespero? Esqueça! Já tô em outra! Então, me passa um café Tantas vezes, quanta falta Eu que não aprendi ficar longe do Sol Esse prato sujo, esse copo, a cama desarrumada Meu corpo esquisito defronte ao espelho Ouça! Chega de lamúria, de choradeira Não é só você que se fode nessa vida Chega! E não me peça mais para ter dó de você Levanta daí, e me passa um café, morô?