Acostumei a acordar sozinha Porque ninguém permanece aqui Muitos passaram ninguém ficou Nunca quiseram me ouvir E mais um que se vai Bate a porta e me xinga quando sai Mais um que entra, inventa do espelho me distrai Procurei por tantos lados Um afeto que pudesse saciar Me perdi em tantos laços Me enrolei até me enforcar Quem diria que aquela calada De madrugada se perderia Quem diria, se tornou o que mais temia E mais um que se vai Bate a porta e me xinga quando sai Troco a noite pelo dia já nem sei quanto tempo faz A dor que é tanta já nem dói mais Em mais uma dose se desfaz Pelas mãos vejo escapar O efeito não me impede de sufocar Procurei por tantos lados Um afeto que pudesse saciar Me perdi em tantos laços Me enrolei até me enforcar Quem diria que aquela calada De madrugada se perderia Quem diria, se tornou o que mais temia Será que ela vai achar aquela menina perdida Que acreditava no final feliz, quem sabe um dia Olhei pro céu, vi tudo que tentei evitar A luz me alcançou quando estava prestes a me jogar Meu Deus do céu me ajude, me faça acreditar Que sou mais uma prisioneira sem respirar Que existe mais que amor que pelas mãos escapa