Tá tudo legal, somos ateus e não há nada igual Ao que escrevemos num papel, pra não dizer que não seremos capaz De olhar nos olhos de alguém, e ter o que ninguém mais tem A cabeça erguida e os pés no chão, siga em frente agora meu irmão O que espera de mim, princípio meio e fim Será que vai ser assim, todos chorando por mim Quero somente cantar, o que há do céu para o mar Quero apenas sorrir, e nunca mais fingir Há tanta guerra e tanto ódio e nada mais podemos compreender Por trás do universo se esconde aquele que iremos crer Condenados pelos próprios irmãos, que amarraram e pregaram as suas mãos Ferido, sedento na cruz, o que será que nos conduz? No mundo estamos para cumprir o que não somos, então perdoa-nos Se nos perdoa e continuamos à pecar, então castigue-nos Se nos castiga e continuamos à te desafiar, mostre o caminho Mas se nos mostra o caminho e não seguimos, leva-nos ó senhor E nunca mais E nunca mais E nunca mais fingir