Da vila pro mundo Quantos invejam onde eu tô Da vila pro mundo Nem um deles ajudou Da vila pro mundo Sou moleque vencedor Da vila pro mundo Poucos sabem quem eu sou Nem me lembro quanto tempo foi A última vez que peguei na quadrada Vários manos com o tempo se foi Hoje eu sei o que é melhor pra quebrada Não vou ser só mais um pro sistema Perdido no mundo ou então preso na jaula Só por isso sai dessa vida Hoje moro no estúdio esqueci das noitadas Fala, fala, fala, fala Hoje tô monstrão e nada me abala Saindo do chão onde não tinha nada Levantando o nome da minha quebrada Fala, fala, fala, fala Com pouco que tinha conquistando o mundo Cheguei com respeito Hoje considerado Isso não é talento É trabalho duro Chega na quebra e pergunta meu vulgo Pergunta o que eu sou, e pergunta o que eu fiz Pergunta pra quantos Dei chances na vida Pra ter tudo aquilo que eu sempre quis Pergunta pra todos os meno da quebrada Quem chegou na quebra quebrando tudo Fodendo com tudo, lembra do meu vulgo Que hoje tô voando da vila pro mundo Da vila pro mundo Quantos invejam onde eu tô Da vila pro mundo Nem um deles ajudou Da vila pro mundo Sou moleque vencedor Da vila pro mundo Poucos sabem quem eu sou Menorzinho do gueto Fazendo dinheiro Atrás do sustento Pra família sim Humilde respeito Carrego de berço E hoje tamo ai Tão bem longe do fim Bancos de couro Na pista voa Tamo voando Em outro patamar Joias na minha dama a brilhar Prada, Gucci, amor pode comprar Hoje a vida tá mudada Moedas nunca mais usar O guará engordando a conta À mais espécies peixe e onça Da vila pro mundo Quantos invejam onde eu tô Da vila pro mundo Nem um deles ajudou Da vila pro mundo Sou moleque vencedor Da vila pro mundo Poucos sabem quem eu sou