Reflexão de um sábado Acordado até tarde Tô todo babado Trancado no quarto Osso é bárbaro E ninguém sabe A verdade é que escrevo um som por dia Com medo Máquina de poesia Comendo A tua vida É esse inferno, todo dia Máquina depressiva Viva? Ironia? Comigo, funciona muito Ainda mais se não tivermos Com milhões de assuntos Vi que depois da mortadela Ela virou presunto Beiro à insanidade, por isso que eu tô assim Cheiro de liberdade, não é aqui Eu escrevo à vontade, sai de dentro de mim Sentimentos se espalhem e cheguem até ti Cheiro de liberdade, não é aqui Comemore amizades ultimamente tá difícil E o que eu faço aqui Vai me consumir Metáforas vão evaporar Escute o que digo, só tô a avisar Não, não tenho vivência Não vivo Só fico em casa Chorando, no quarto Trancado Depressivo Me livro de letras Que podem mofar Espera Até acabar O lado da escuro da Lua É que ela não é sua Ela brilha tanto E a carne dela é ruim Isso eu te garanto No espelho eu me vejo aos prantos Vejo meus reflexos nos pratos Coisas da mente de um branco Meu cérebro serve de comida para ratos Realidade Já não vivo nela In vadia Que que tem nela? Algo tão misterioso Eu nem sei se posso Ficar contigo mais um pouco Eu tô ficando louco Beirando à sanidade De verdade Cês quer linha, quer soco Ninguém quer minha vida, ninguém é doido Sobre poesia por aqui já virou escroto Fala uns skr e solta uns arroto É sucesso, estouro E a ti vai vim o ouro É que tu é normal muito normal para mim É e eu acho isso muito ruim