Em quanto o tempo corre Por dentre os dedos No quarto o espelho, retrato vivo Me flagro sorrindo sabendo que é assim É por ela meu canto Meu riso Meu pranto Minha vela Meu santo é uma foto dela E falando em santo São Pedro me ajude a parar essa chuva Para não borrar a tinta Dos versos escritos no ar Escritos de uma vez Para não esquecer nem enganar Para não borrar a tinta Dos lábios que beijam a noite Para não convencionar um amor que escuta o coração Que está no augi, não da para alienar Bate coração numa levada tipo Jimi, Jone, Humberto, Belquior Condenço o meu amor A acreditar que Tudo que escrevo Você ja pensou bem antes De eu viver prensado no prazer de te amar Antes De eu acreditar no amor Multicecular