Kitty Macfarlane

Glass Eel

Kitty Macfarlane


Who was there when Pangaea split?
Who saw borders break, and continents drift
When shifting rock and heaves of time?
Cleft plates apart, pushed ice to brine

The trade winds and the westerlies
The push and pull of the gyre
The glass eel chasing estuaries
To fjord and fen, the mud and mire

And as the leaves are doomed to bruise
And the fruit is bound for falling
We are all compelled to move
Our busy skies and racing ocean
Our strange and heady motion

Who saw the muddy eddies and the sediment
And the weathered cliffs forging monuments
To the labyrinths that the rivers filled?
The days disrupt and the nights distill

The trade winds and the westerlies
The push and pull of the gyre
The glass eel chasing estuaries
To fjord and fen, the mud and mire

And as the leaves are doomed to bruise
And the fruit is bound for falling
We are all compelled to move
Our busy skies and racing ocean
Our strange and heady motion

We are all compelled to move, side by side
While roaming cliff and waning moon keep time
For the tiny travelers on ocean currents
Or the desperate flight from the east
The steady shifting of populations
Or the yearly forfeit of the trees

We are all compelled to move, side by side
While roaming cliff and waning moon keep time

Yet here we are in our vice and vanity
Mindless of the irony
That while patient science adds fact to fact
Hasty man draws lines on maps

Quem estava lá quando Pangea se separou
Quem viu a quebra das fronteiras e os continentes deslizarem
Quando rochas roladas e o peso do tempo?
Platôs partidos se separam, empurrando gelo para a laguna

Os ventos alísios e os do oeste
O empurra e puxa do giro
A enguia de vidro procurando estuários
Para o fiorde e charcos, a lama e o lodo

E como as folhas estão condenadas a ser varridas
E o fruto está destinado a cair
Somos todos obrigados a mover
Nossos céus congestionados e corridas oceânicas
Nosso movimento estranho e inebriante

Quem viu os turbilhões enlameados e o sedimento
E os penhascos desgastados forjando monumentos
Aos labirintos que os rios preencheram?
Os dias irrompem e as noites destilam

Os ventos alísios e os do oeste
O empurra e puxa do giro
A enguia de vidro procurando estuários
Para o fiorde e charcos, a lama e o lodo

E como as folhas estão condenadas a ser varridas
E o fruto está destinado a cair
Somos todos obrigados a mover
Nossos céus congestionados e corridas oceânicas
Nosso movimento estranho e inebriante

Somos todos obrigados a nos mover lado a lado
Enquanto o penhasco em movimento e a Lua minguante mantêm o tempo
Para os pequenos viajantes nas correntes oceânicas
Ou o voo desesperado do leste
O deslocamento constante das populações
Ou a perda anual das árvores

Somos todos obrigados a nos mover lado a lado
Enquanto o penhasco em movimento e a Lua minguante mantêm o tempo

No entanto, aqui estamos no nosso vício e vaidade
Sem pensar na ironia
Que enquanto a ciência paciente agrega fato ao fato
Homem apressado desenha linhas em mapas