A prosa pronta prende o pranto No prato da manhã A progressão de prece em pauta Precede o amanhã O próprio preço pede à praça Que prove o seu penhor E a prole que provem do prado Padece ao cobertor É mínima a fração que me convém Sorrisos são bem vindos Mas só Deus sabe quando vêm É única a razão que me mantém Talvez um dia a gente pegue o mesmo trem O silêncio me convida pra dançar E a poeira faz barulho em seu lugar O grito preso na garganta Me impediu de te chamar Mas não se acanhe e venha logo me salvar A presunção da própria proa Grivando seu penar Protege o prumo das promessas Que cobrem seu altar O pródigo pranteio imprime A presa ao predador E à prática da praga ao preso Em prol do criador Quanto tempo ainda eu tenho que esperar Uma superfície onde eu possa respirar Diga ao menos que procura o mesmo ar