A boca do meu violão Fala por mim, é verdade E exala uma claridade Que me alegra o coração A boca do meu violão Lembra-me de vez em quando Que Deus está no comando Nos momentos de aflição E por esta prosa mansa, se estende a noite em magia Que a guitarra pronuncia seus sonidos de esperança A noite calma da estância, onde meu mundo é imenso A vida inteira, repenso de hoje até minha infância A vida inteira, repenso de hoje até minha infância Então, me conta guitarra Onde a mentira escancara Porque a honra dispara De quem não sabe o que diz? No congresso de um país Já sem vergonha na cara No congresso de um país Já sem vergonha na cara És como quem nina um filho Em noites de tempestade Mas também é tempestiva Se lhe faltam com a verdade Tem sons de fraternidade Chegando a qualquer ouvido Num mundo duro e corroído A pedir luz, claridade Eu só queria encordada Neste meu tom de protesto Que os homens fossem honestos E que a pátria fosse amada E tu fosses sentinela Pra não deixar que, de novo Judiassem deste meu povo Na pátria verde amarela Judiassem deste meu povo Na pátria verde amarela Então, me conta guitarra Onde a mentira escancara Porque a honra dispara De quem não sabe o que diz? No congresso de um país Já sem vergonha na cara No congresso de um país Já sem vergonha na cara