Não precisa ser geminiano pra ter duas caras Chorando imaginando meu inferno de dante E acendendo a blunt da mais cara Derramando sangue de meus olhos Consequência de ver tudo como Olho de Hórus Cortando veias observando o cinturão de Órion Já não sei se continuo sóbrio Universo em movimento contínuo Já não sei se a humanidade merece meu sacrifício Nem imagina o quanto cantar isso é difícil Eu percebo que sou o meu próprio perigo Todo dia acordo com meu maior inimigo Eu me olho no espelho e sempre ta comigo Eu já não sei mais o que fazer Olho pra dentro da minh'alma E só me vejo sofrer Só quero não mais ter que correr Mascarando minha face triste e nem sou de gêmeos Vivo questionando o por quê nascemos Por quê crescemos? E o por quê morremos? Sempre vivendo e revivendo Momentos horrendos Odeio esses sentimentos Que andam me matando por dentro Só não aguento mais viver correndo Coração e alma que segue derretendo Não sei se isso é uma música Talvez seja um pedido de ajuda Quando será que tudo muda? Medito e acalmo minha mente, Buda Monstro que assombra meu sono, suma Corpo arrepia Cadê minha estrela guia? Que me fazia Enxergar caminhos que nem sabia Que existia Onde 'cê tava Quando eu precisava Enquanto tu sorria Eu sofria Eu corria Eu nem vivia Whisky's e cigarros É meu vício E tudo isso É só o início Não precisa ser geminiano pra ter duas caras Chorando imaginando meu inferno de dante E acendendo a blunt da mais cara E o que queima como lava? É cada gota de lágrima derramada Eu já não sei mais o que fazer Olho pra dentro da minh'alma E só me vejo sofrer Só quero não mais ter que correr Mascarando minha face triste e nem sou de gêmeos Vivo questionando o por quê nascemos Por quê crescemos? E o por quê morremos? Já não sei mais o que fazer Só me vejo sofrer Só não mais correr Por quê nascemos? Por quê crescemos? Por quê morremos?