Eu não posso relembrar o que escrevo Posso lembrar apenas de alguns sonhos Que descem insanamente ao meu ver Este terrível silêncio que me purifica Agora a guerra é um desejo meu Eu não posso andar, não posso ver É o desejo maior que meu ser Não é real colorir sonhos O mundo é uma praia de metal As pessoas, são parafusos que não se encaixam E as valas, o berço do mal... Veja a face do lobo surreal... Note sua cegueira, sua dormência E não deseje mais nada pra os céus Mergulhe no tempo restante de sua dormência Fale com o escuro purpurina na névoa Goste de pensar que será uma novidade Use sua máquina mental... E destrua o resto da falsa verdade A escuridão me aprisiona... Me mostra um horror Eu não sou mais... Sou aquele sem nome, sombra os sonhos... Nada mais há... Apenas desejos iguais...