Um odre, um pouco de água, um pedaço de pão Uma peregrina no deserto, uma criança em suas mãos Despedida lá se vai agar, errante no deserto a caminhar E pra aumentar a sua dor, a água do odre se acabou E com sede no deserto, Ismael chorou Agar temeu, ardeu em desespero o seu coração Por onde ela passava era só sequidão e a cada passo aumentava O choro do menino O tempo passou, agar pensou consigo vamos perecer Pra não ver o seu filho de sede morrer Pois debaixo de um arbusto e se foi chorando Mas o anjo do senhor bradou do céu, porque temes agar Toma teu filho pela mão e pare de chorar Pois Deus ouviu dos altos céus, a voz do menino No deserto Deus, não vai te deixar morrer Ele cuida de você, até nos mínimos detalhes E se acabou, do teu odre, água ou pão Creia Deus têm provisão, pra agir no de repente Pare de chorar e de pensar em desistir, creia Deus irá agir Vai ser negócio de crente Se neste deserto, poços tu não encontrar Se for preciso Deus fará Do teu choro um ribeiro pra você beber