É tarde demais prá esconder Disfarçar, provocar, maldizer Amargar o que o tempo desfez Rever, resguardar o descaso Um caso de insensatez, mas dessa vez É tarde demais prá temer Desmentir, resistir ou querer Lamentar o que não somos mais Tecer, redobrar os afagos Guardados em mãos mortais Em nossos ais Eu sei que todo o amor é inevitável É impossível alguém deter Conter a paixão até se entregar Mas o meu coração é invencível Conhece bem as faces de qualquer traição Vamos recomeçar É cedo demais prá esquecer Aceitar, fracassar, conceber Reaver meu pedaços e rir Arfar de prazer nos abraços Render-se pra não partir Pra onde ir? É cedo demais pra arriscar Reagir, redimir, revidar Renascer a um instante do fim Pulsar, aguçar os sentidos Contidos somente em mim Foi sempre assim Eu sei que todo o amor é inevitável É impossível alguém deter Conter a paixão até se entregar Mas o meu coração é invencível Conhece bem as faces de qualquer traição Vamos recomeçar