Corre sede, sacia a água Bebe da fonte, seiva morena No ventre da terra Sai do teu leito, adoça teu fel Tempera teu sal Mergulha em ti mesmo A esmo mesmo Açoita a margem, alenta o chão Mostra tua cara, tara Vara de Aarão Tem medo não Sobe teu curso, feito serpente Torna nascente do sertão Venosa, vereda, vertente Vertiginosamente o peito sente Virgem Maria mulher poesia Finda a peleja sem fim Virgem Maria mulher poesia Finda a pobresa, sem fim Virgem Maria mulher poesia Finda a tristeza sem fim