É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata Sou um guerrilheiro, que passa o tempo nessa mata E de barriga vazia cada um come o que mata Carrego nos ombros a guerra e paz do meu povo Os tiros e as granadas silenciam os gritos de socorro Já não sei sofrer e não espero nada de ninguém A luta pela paz é a única coisa que me mantém Tão pouco importa a velhice eu durmo e acordo com a morte Vivo onde a vida é uma ordem e sobreviver só com sorte Hoje eu já não choro da mesma forma que eu chorei antes Carrego um coração seco e o amor já não é interessante Pois meus olhos já não choram diante ao sangue derramado E a solidão me consola penso em quem morreu ao lado Sem espaço à sensibilidade, vivo por trás da verdade Numa triste realidade, não vejo o passar da idade Tempos de guerra e injustiça sem amor sem religião Reflicto sobre essa vida no calar da escuridão Vivêncio dias cruéis mais escuros que a noite Com um crucifixo no pescoço que me torna mais forte E a esperança é tão miúda diante aos anos de combate E a situação só se agrava e cada instante é tão marcante Já não me sinto seguro pois a vida é uma incerteza É temendo o inimigo que pego a arma com firmeza Passo o tempo nessa mata perdendo os meu companheiros E com isso ninguém chora é a vida de um guerrilheiro É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata É o guerrilheiro, que passa o tempo lá na mata Eh Mwangolá, eh Mwangolé Eh Mwangolá, eh Mwangolé Eh Mwangolá, eh Mwangolé Eh Mwangolá, eh Mwangolé Eh Mwangolá, eh Mwangolé Eh Mwangolá, eh Mwangolé