Zabumba, cantá vem de lá Nagô foi correr de Branquê Menino cruzou Gibraltar Pensando em entrar pra comer Do lado de cá só se vê O menino pedir só de olhar E o rapaz, príncipe de Aragão Vê se volta menino pro teu chão Vem zambar na minha tribo vem comer Sem colher o meu pão Vou soltar a fumaça do Zumbi, branquê Cantaremos nossa imensidão 'Zabumbá em volta de branquê pra canta a sua vez, escravidão Vem pra cá bem perto pra prender essas mão delicada de ocê' Vamos ter que passar no Paquistão Agachados, armados de visão Os branquê podem vir te pegar Mas cê foge comigo lá pro mar Vou nadar sem passar Gibraltar Sem passagem, preparo pra emoção Tampa os zóio antes de enxergar Como sempre cê fez Seu Branquê 'Uma hora e meia de ficar, o branquê não aguenta de ver Tanto homem, zumbido no olhar, sobrevoa carcaça, branquê' É só osso cachorro, ele não tem cabelo Nem tem pão pra beber, nem tem chão pra comer Nagô me deixa voltar que aqui não consigo ficar.