Sapiens em estado perplexo, ação sem nexo Nuvens de ego convexo insistem em omitir o reflexo O tempo gasto num falar vazio, entenda a senda Como é nefasto o poema sombrio que está à venda. Linhas errôneas vem a tona quando a cédula chama Onde afunda alma na lama por tudo que traz a fama A sinfonia da nota provoca a hipnose do sujeito É suspeito o seu jeito de achar seu erro perfeito. Adormece o seu sentir, desperta o seu querer E é por tanto pensar em ter que ofusca o seu ver Oque dizer, a uma carcaça robótica comercial? Enquanto apagas tua essência, reluz minha ótica universal. Natural, seria esse cosmo onusto de purezas Mas na real, injusto. Só enaltecem as impurezas Em cada noite fria, eu dignifico a caligrafia Uns usam papel pro trago e eu uso pra poesia. Insaciavelmente o foco é corporal e irracional Mal chega a ser soldado e já pensa em ser general Sintam o bem e se libertem, não sejam reféns O "plano b" é oque te falta, o "plano a" é o que tu tens. Bens, não são o sucesso desse processo, que Te dá acesso ao ingresso do retrocesso, que Gera o excesso de indivíduo possesso, que Impede que o bem reine dentro de você. Estenda sua mão perante o semblante de seu semelhante Essa união, então, profere vigor ao importante Simples incógnita, irmão, a equação da soma É o amor, o mais belo sintoma em qualquer idioma.