Colei na célula, abalei minhas células Peguei meu celular e escrevi algo Sem no meu sangue ter álcool E desta vez não estou visando às cédulas Sinto a dor do eterno, meu monstro interno Passeando novamente em meu caderno Meu coração frio, e eu querendo saquear o inferno, saca? Falsos profetas virão, falsos profetas verão Que suas palavras não serão quentes nem no verão Então se der, só sobreviva Me orgulhando de estar mergulhando na morte Pra me afogar em rios de águas vivas Sinto como se esse mundo todo fosse meu Mas eu nunca soube o que fazer com minhas coisas Sinto que algo nesse mundo me escolheu Sei que não fui eu, pois não sei fazer boas escolhas Não sou exemplo para ninguém Mas já fui exemplo de como ser um ninguém Arrumei uma garota Que me chamava de meu bem, mas queria meu mal Ela indicou, que eu me afogasse no oceano Índico Sobre eu não amar há indícios, hoje piranhas me rodeiam Será que eu sou um monstro mítico? Talvez seja, mas eu vou compor A rua tá foda para alguns caras Pois só andam por via das dúvidas Sozinho nas ruínas E por foda outros vão por via das dívidas Vá se foder, por favor As ideias do Kant são quente Então vá se foder, por fervor Eu tenho que crescer Me estabelecer Ao Deus do universo peço proteção Já que não teve para eu nascer Sinto como se esse mundo todo fosse meu Mas eu nunca soube o que fazer com minhas coisas Sinto que algo nesse mundo me escolheu Sei que não fui eu, pois não sei fazer boas escolhas Sinto como se esse mundo todo fosse meu Mas eu nunca soube o que fazer com minhas coisas Sinto que algo nesse mundo me escolheu Sei que não fui eu, pois não sei fazer boas escolhas