Desde a tenra idade séculos de dor Berço que carrega em si um passado sofredor Povo que foi vítima dessa escravidão Durante tempo viu seu tempo se perder na solidão Lançada emboscada aos olhos de um ser humano Começava a desgraça do nosso povo africano Que nasceu maltrato sofrido arrastado Entre as correntes o pulso do negro escravizado, foram tantas as Torturas que a pele não aguentou Sofrimento amargura de quem nos escravizou Extermínio sangrento, na áfrica aterrizou A exploração mais racial que trouxe o homem sem dô Meus avos chibatados num porão de um navio Sem condições necessárias meu povo passando frio Vidas eram perdidas e assim jogadas ao mar O sol nem pra iluminar, perdendo seu próprio brilho Lágrimas no rosto de toda africanidade Lastima desgosto por toda barbaridade África do povo que sofreu de verdade Por todos que hostilizaram o berço da humildade África terra linda cansou de tanto sofrer Nas mãos dessa babilônia que fez o negro morrer Nas plantações de algodão, nas minas de carvão Da sanzala o açoite, grito da libertação Sangue, suor e lágrimas derramadas ao tronco As correntes metálicas amarradas ao corpo Guerrilheiro africano, filho moçambicano Neto de um angolano, hoje pernambucano Quilombolas da silva nas terras de salvador Nos becos do pelourinho a historia revela dor Do negro que viu na pele a cicatriz da escravidão Carrega a simbologia desde a civilização