Sem olho por olho num mudo de cegos Disparam no escuro, só murros em pregos Minha guerra interna me cobra soneto Me faz engolir o beat inteiro pra cuspir dialeto Dito e feito é meu fato Não é filtro pra foto O foco é fixo no ato Sem forçar estímulo Odeio boatos Suas rimas testículos, de fato um saco São farinha do mesmo prato Só flash, nunca se retratam Cash cash game Tremem no contato com quem faz e num teme (não treme, não treme) Quem te acorda igual canto de pássaro Pra te deixar em alerta igual som de sirene MCs limitados erguem muros em seu próprios quadrados Ser certo pelo certo é fácil Cês num é porque são descarados Luz lunar me recorda o passado Vejo o quanto o tempo tem passado Tô sem tempo pra ta me passando Limpeza sagrada, limando os atraso Foda-se o bragadoccio É um brega dócil Não rende nada Só boicote Se autossabotam Ainda citam o nome do Sabotage Falam que tão pela soma Mas sempre somem quando o chicote estrala Falam de números Mas não entendem a metade de uma fração da saga É mais que essa baga, fei Esquece essa pala, fi Aqui tu não é mais que ninguém Só porque tem umas roupas de marcas Somos sementes em terra seca Feira de Saara Quero ver se tu encara um cara a cara com o gaara É um jogo de palavras numa mesa de apostas Então logo eu exponho minhas cartas Meus sonhos, minha vida em quadra Demônios olham em minha cara Pandemônios são esquinas em guerra Logo os falsos se ofuscando com o brilho da prata A verdade dendalata ainda ofende O fraco se desaponta Mas rato que é rato não boia em ninho de cobra Vocês querem guerra a toa Meu dedo médio é a resposta É que eu quero que se foda Eu mesmo que pago minhas contas, porra