Kamalião

A Ilha do Exilio Capital

Kamalião


Não quero mais escravidão
Viver em paz edifica uma nação
Eu sou capaz de enfrentar
Mais até quando posso suportar

Aqui neste lugar tenho que aprender
A não derramar meu sangue por você
Há monstros jogando onde o raciocínio é o poder
Em tabuleiros que só um pode vencer

Bater de frente
Diversos judas para nos ajudar
Armas psicológicas
A uma saída para qualquer lugar
Então tento outra vez!

Vou prosseguir para progredir
Esqueço as leis que deixei para trás
Esqueço tudo que deixei para trás...

Vou descobrir, vou me renovar
O meu conceito tende a melhorar
Quando a ferida cicatrizar

Através das leis não quero te explicar
A lei de Deus aqui é a lei do homem
Foi o que veio nos contar
Um homem de gravata e terno
Diferenciou o céu do inferno

Limitou para mim até onde posso jogar
As peças começam a se encaixar
Pétalas de rosa até quando sou útil
Então da rosa vem o espinho
É quando me torno inútil

Não canso de apanhar
Vou continuar a lutar
Porque para eu vencer
Tenho que saber perder

Por causa de um capital
Um ciúme carnal
A ambição chega ao extremo
E isso é tão normal

Já se sabe o fim
É hora de enxergar
Se tiver filhos
Não vão conhecer o verbo amar

Desespero sim!
Um grito de um irmão!
Poslimínio fácil
Muda uma geração

Viva o que é real
Ser livre sem cruzeiro
O dólar que é cruzado
Sustenta um herdeiro

Barbárie ao “sentimentistas”
É a indústria modista
Canalizando só o que for de comprar

Transcende a nossa conquista
Num eu individualista
Exilam o homem junto ao seu poder

É a ilha do consumismo
Na esquivança do amor
Trazendo doenças novas na mente do comprador