Se abro o olho já percebo a mentira Do neguinho que atira na cabeça pra acertar E sai gritando se dizendo que é santo Mas no fundo é um safado Que chegou pra lhe buscar Não sinto dó de todo mundo que eu vejo Pra um sábio me tornar Não sinto dó de todo mundo que eu vejo Nem deu tempo de notar A poesia tá na alma, tá no sangue Tá no campo, tá no mangue, Pra quem quiser perceber Infelizmente ainda tem gente que desmente O poder dessa nascente que tem dentro de você! Não sinto dó de todo mundo que eu vejo Pra um sábio me tornar Não sinto dó de todo mundo que eu vejo Nem deu tempo de notar E é essa coisa meio estranha de ser dita Mais então, de ser ouvida Que eu gosto de falar Pra que o divino fique sempre acordado Pro medonho do meu lado Que tá a fim de me pegar Não sinto dó de todo mundo que eu vejo Pra um sábio me tornar Não sinto dó de todo mundo que eu vejo Nem deu tempo de notar