Kah Hum Kah

Saltimbanco, o poeta das lágrimas

Kah Hum Kah


qual carioca sob dengos 
luminosos de amor lunar 
rio de janeiro a dezembro 
se ponho os pés no teu mar 
e agora as praias as vaias nas palmas 
meninos meninas 
senhores senhoras 
o corpo a mente 
os olhares e almas 
me apetecem me pertencem 
pois venho num vento 
dum lago sem águas 
sou poeta viajante 
o mago das mágoas 
navegante dum lago de rimas 
a quem chamo carinhosamente 
de lágrimas