Inverno que esfria as minhas asas E acolhe minhas brasas em meio a imensidão O cheiro do pesar que te assola Minha jovem, por que dormes em meio a tanta podridão? Tanto medo escondido Vejo desse mundo e sinto tudo em teu coração Pegadas na tua alma e que delas estilhaços te ofereço minha mão Criança, eu te ofereço segurança Daqueles que já te renegaram Quantas preces feitas não te escutaram? E canta Vejo que ainda tem nele esperança Mesmo que te façam perecer Mesmo que se afunde dentro de você Seja o Sol (que ilumina a terra) Seja o fim (de todas as guerras) Sempre que chamar (eu estarei) Seja a luz (que trará as trevas) Sou aquele que será teu salvador Serei eu quem curará toda tua dor E dela eu te farei um novo rei Seja deste meu rebanho o pastor Sentirás o calor do alvorecer De nossa mãe se tornará nova irmã Fará deste meu castelo o teu lar Eis aqui a sua estrela da manhã Eu tirei toda tua limitação Fiz de meras cinzas e fiz nova tua visão Eu reabri teus olhos que sempre turvas Daquele lá de cima te cegava com tuas próprias mãos Tu cansastes de ir ao templo pra buscar em tuas preces Aqueles que nunca te deram perdão Seja tempo, seja carne, seja o sangue Seja a luz de falsas trevas, seja nós Criança, eu te ofereço segurança Daqueles que já te renegaram Quantas preces feitas não te escutaram? E canta Vejo que ainda tem nele esperança Mesmo que te façam perecer Mesmo que se afunde dentro de você Seja o Sol (que ilumina a terra) Seja o fim (de todas as guerras) Sempre que chamar (eu estarei) Seja a luz (que trará as trevas) Sou aquele que será teu salvador Serei eu quem curará toda tua dor E dela eu te farei um novo rei Seja deste meu rebanho o pastor Sentirás o calor do alvorecer De nossa mãe se tornará nova irmã Fará deste meu castelo o teu lar Eis aqui a sua estrela da manhã