(CARLUZ) Tá na veia, tá no sangue, na mente, no coração O hip-hop batendo forte fazendo a revolução Repercutindo pelas rádios, sem vinculo com a emissora Estourando seu tímpano, o martelo e a bigorna Ecoa trilha sonora nas caixas treme terra Senti o bumbo no falante, a voz na atmosfera Choque é de alta voltagem, sem oscilar o tuite e a corneta O impacto é sem massagem, não abaixa o volume agüenta a potência Abafa seu Home Theater, seu aparelho de casas Bahia Aqui fica pequena a freqüência, a sintonia Só pra confirmar dá licença um pouco Os bumbos 808 é a pegada dos loucos O rap injeta o ânimo na alma desanimada Enquanto o funk difama denegri a mulherada Também dá motivo não tem vergonha, nem pudor Andar quase pelada ainda não acordou Cadê o seu a valor e a sua reputação Sua fama é roda banca viver na perdição Seu corpo de boneca não dura para sempre Seu rosto cinderela muchou tão de repente Agora é só as rugas, celulite, estria Herdeira do remorso tão jovem mocinha A sua maquiagem não vai me seduzir É tudo vaidade você não é assim Mulher de verdade tem postura e respeito É direita e educada não vive se oferecendo Beleza, formosura jamais me iludiu Eu não vou por aparência antes de conhecer o perfil Algumas não me enganam eu vejo no olhar Seu falso sorriso não vai me conquistar Tem experiência própria não é fácil amigo Cedo ou mais tarde você que vai passar por isso Rompeu o compromisso acabou a palhaçada Aqui não tem moleque faz a sua caminhada Não começo foi mil maravilhas parecia um mar de flor Quando eu vi seu outro lado meu mundo desabou Princesa, donzela que decepção Recordo um ditado, quem vê cara, não ver coração Depois que eu te larguei meu sentimento mudou Encontrei o amor da minha vida na casa do senhor (Refrão) Que tipo de mulher você quer ser A capa da Play boy, o do cine prive Que tipo de mulher você quer ser Uma moça de família com atitude e proceder (JURUNA) Foi ficando com um, foi ficando com outro Até perder o respeito próprio Com filho de fulano, com filho de cicrano Sem diagnóstico Acabou colando papelzinho no orelha Com nome e telefone Pra sobreviver agora vende o seu corpo A qualquer tipo de homem Calma mulherada aqui não é o lixo do funk Sou Black, sou pesado mais não ignorante Vejo no dia a dia cada bang horripilante Trocando trabalhador por traficante Quer Sony Ericsson, a coleção da Jequiti Quer ser só mais uma pro ladrão se diverti Quer andar de Sete galo e curti na praia Ele arrumou outra e você ligando desesperada Sem visão nenhuma não analisou o individuo O trabalhador desprezado arrumou um bom partido Agora tarde demais o remorso te invade Tem que aprender a valorizar as qualidades Quem cultiva curtição, adrenalina e loucura Acaba sem futuro na rua da amargura Depois diz por aí que a vida é assim Você teve opção mais que palavra infeliz Não vou bater o martelo e te condenar Quero ver as meninas novas se valorizar Não tome exemplo dessas que você ver se aparecer Encontre um cara legal e desenrole um bom conviver Vulgaridade não seja mais uma da lista Também arrume um trampo e banque sua saída Sua bebida, seu vestido e tudo que gosta E quebra o otário que quer te comprar como uma jóia Será que vocês não vê escravas da propaganda Usando o seu corpo pra atrai a grana Vejo no posto de gasolina a frentista Usando a calça Leg estigando o motorista Vichi Maria virou até caso de policia Com a mulher pegando no flagra o marido fazendo gracinha Vou te dá um toque o bagulho tá bagunçado Ou coloca um freio agora ou vira uma Sodoma escancarada (Refrão) Que tipo de mulher você quer ser A capa da Play boy, o do cine prive Que tipo de mulher você quer ser Uma moça de família com atitude e proceder