Viveu em Vila Rica a Cinderela Entre sonhos e quimeras De raríssimo esplendor Brilhou como o sol da primavera E a beleza de uma flor (e assim) E assim, imperando nos salões Em seu doce delírio Conquistou corações Acalentou o ideal da liberdade E transformou toda mentira Na mais fiel realidade Vai, contar histórias no infinito Vai, não haverá amanhecer Vai dizer que foi esculturada Que sofreu por amor e foi amada Musa inspiradora, luz de uma canção Bailando na imensidão Sinhá Olímpia, quem é você? Sou amor, sou esperança Sou Mangueira até morrer