Cortando calmos remansos Das frias águas do imenso rio Partiu aquela chalana Levando alguém que nem despediu Deixando o coração De um pobre poeta soluçar de dor Que até hoje está sofrendo Sentindo a falta do seu amor Um drama tão semelhante Eu sofro agora a beira do cais A saudade alucinante E uma dor imensa em meu peito traz Enquanto a minha querida Naquela chalana tão longe vai O pranto cai dos meus olhos Aumentando as águas do Paraguai Se as águas do Paraguai Transmitissem a ela os queixumes meus O quanto estou sofrendo Sem o calor dos abraços teus Então se a chalana ouvisse A minha voz em tanta aflição Traria meu bem de volta Para acalmar a minha paixão Um drama tão semelhante Eu sofro agora a beira do cais A saudade alucinante E uma dor imensa em meu peito traz Enquanto a minha querida Naquela chalana tão longe vai O pranto cai dos meus olhos Aumentando as águas do Paraguai