Eu sou um velho eremita Iniciado em magia Sou filho da ventania Sou irmão da cerração Conheci a feiticeira Que falou pra cipriano Num martelo alagoano Sobre a voz da escuridão No ar, ando tonto de amor Fico torto de dor Eu preciso me armar Voar com o globo na mão Ninguém me pega não Pois eu posso ficar invisível Guardo a camisa ao avesso Para evitar mau agouro Transformo sucata em ouro E o desprezo em paixão Conheci gogue e magogue Desbravo todo esse mundo E sei do sono profundo Do povo, sonhando em vão.