Perversidade! Deixaram-me sem chão, sem razão e sem cidadania Sou divindade! Respeitem meu olhar divino e minha sensação Andei rastejando o pó Por séculos, sem coração E os sãos querem que eu viva só Pois sou a escuridão Já fui verdade! Fui sagrado, imortalizado, já fui genial A humanidade Me via como sábio de outra dimensão E hoje o que é que eu sou? Um pária sem tino algum Não sou dono de mim, não sou No hospício eu só sou mais um Só Deus sabe quem eu sou Quem tem o saber maior Contando pedrinhas eu vou Etc, etc e tal