Ninguém sabe pra onde vão As águas depois da enchente Algumas mas querem todas Voltam pra o rio novamente Muitas gente é igual o rio Se desnorteia e se solta Mas nem todos como as águas Se encontra o rumo de volta Quem toma rumos incertos Sem entender as razões Nem sempre encontra respostas Para próprias indagações A própria vida da gente Às vezes águas paradas Quando transborda de anseio Se solta no rio da estrada Porem nem sempre se encontra Quem sai a andar por aí Até o rio depois da cheias Se encontra dentro de si Quem toma rumos incertos Sem entender as razões Nem sempre encontra respostas Para próprias indagações Muita gente é igual o rio Se desnorteia e se solta Mas nem todos como as águas Encontra o rumo de volta Quem toma rumos incertos Sem entender as razões Nem sempre encontra respostas Para próprias indagações