Julio Saldanha

Rumos e Rios

Julio Saldanha


Ninguém sabe pra onde vão
As águas depois da enchente
Algumas mas querem todas
Voltam pra o rio novamente

Muitas gente é igual o rio
Se desnorteia e se solta
Mas nem todos como as águas
Se encontra o rumo de volta

Quem toma rumos incertos
Sem entender as razões
Nem sempre encontra respostas
Para próprias indagações

A própria vida da gente
Às vezes águas paradas
Quando transborda de anseio
Se solta no rio da estrada

Porem nem sempre se encontra
Quem sai a andar por aí
Até o rio depois da cheias
Se encontra dentro de si

Quem toma rumos incertos
Sem entender as razões
Nem sempre encontra respostas
Para próprias indagações

Muita gente é igual o rio
Se desnorteia e se solta
Mas nem todos como as águas
Encontra o rumo de volta

Quem toma rumos incertos
Sem entender as razões
Nem sempre encontra respostas
Para próprias indagações